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O E-commerce, tanto pela atualidade pandémica como pela constante evolução tem tido um crescimento de níveis exponenciais.

Em Portugal, comparativamente com outros países, esta tendência ainda não estava muito enraizada, havendo uma preferência notória pelo comércio tradicional, ou seja o comércio físico. Mas a situação com que hoje nos deparamos, obrigou-nos a modificar os nossos hábitos de compra. E é perante esta mudança de hábitos que as marcas deverão estar concentradas, modificando também a sua atuação no mercado.

O ISEG Executive Education apresentou as nove tendências do comércio eletrónico em Portugal para 2021  que certamente o ajudarão a entrar ou a adaptar com confiança a sua atuação no mercado online.


1. Preocupação com a sustentabilidade

Preocupação com a sustentabilidade

Cada vez mais os consumidores esperam a adoção de medidas sustentáveis por parte das empresas, sejam elas pequenas ou grandes. Um estudo da Nielsen a nível mundial revelou que 81% dos inquiridos considerou que “É extremamente ou muito importante que as empresas implementem programas para melhorar o ambiente”.

Algumas práticas passam por embalagens mais sustentáveis e divulgação de conteúdos em realidade aumentada (ou seja, garantir que o artigo vai ao encontro das expectativas formadas pelo cliente, minimizando a taxa de devolução)


2. Loja de Restaurantes diretas aos consumidores

Restaurantes diretos ao consumidor

Portugal alterou o pensamento que tinha até então relativamente ais takeaway e ao delivery de comida.

Apesar do delivery ainda representa uma pequena fatia no mercado, o banco suíço UBS prevê um crescimento de 20% por ano.

Em 2021 vamos estar perante uma crescente tendência de lojas online dos restaurantes com distribuição própria, eliminando a intermediação de aplicações.


3. Personalização, automação e retenção

Plataforma CRM

As tendências em 2021 remeterão para as estratégias de retenção de clientes, cruzadas com ferramentas de automação de marketing cada vez mais robustas e integradas com plataformas de CRM, que assegurem opções avançadas de interação com o cliente, proporcionando uma experiencia de compra de valor muito superior.

Estas ferramentas de automação de marketing aliadas a estratégias de eCommerce permitirão a criação de campanhas de elevada qualidade.


4. Voice Search

Voice Search

Quem não conhece a Siri, a Alexa, a Cortana ou o Google Assistant? Estes são alguns dos assistentes de voz mais conhecidos e mais evoluídos. Estas ferramentas quando integradas no e-commerce elevam a experiência de compra, simplificando a relação entre a tecnologia e a humanização. Esta será uma tendência que o e-commerce terá de acompanhar em 2021.


5. Social Shopping

Social Shopping

O Social Shopping já não é novidade nos dias de hoje, mas tem vindo a ser desenvolvido pelas plataformas, e continuará a ser assim em 2021. Desta forma é crucial que o e-commerce acompanhe estas evoluções e se adapte. De salientar que o social shopping é a compra na sua integra nas plataformas sociais (o que ainda não é possível em Portugal, visto que não é possível fazer-se o check out nessas mesmas plataformas,mas será em breve).

Esta experiencia de compra torna-se simples e no timing perfeito, sendo efectuada no local e no timing perfeito, ou seja “quando eles estão no mood certo”. Mas caso a compra não tenha seguimento é importante ativar estratégias de remarketing, das plataformas ou da marca, que assegurarão a conversão da compra.


6. Fim das Third Party Cookies

web Cookies

O desaparecimento de third-party cookies tem um impacto substancial nas estratégias de marketing digital. Estas ferramentas até agora assumiam um papel importante, seja pela identificação de público-alvo, tracking da performance de campanhas, assim como para a otimização e personalização dos conteúdos criativos exibidos.

Já existem algumas soluções, ainda não imediatas mas já com alguma relevância como a first-party data e a implementação inteligência para a otimização de campanhas, conteúdos criativos, e também da experiência do utilizador no website ou app.


7. Retalho pós-covid

Retalho

Apesar do tráfego no retalho físico aumentar quando o desconfinamento abrandar, é necessário dar continuidade ao comércio electrónico, porque é algo que ficará no pensamento e hábito dos cliente.

Entender o verdadeiro potencial da venda online e a adoção de uma estratégia omnicanal é essencial, assim como a reinvenção das lojas físicas (tornando o foco da estratégia a experiência do cliente na loja, criando motivos para a sua deslocação ao estabelecimento físico).


8. Free, Fast & Flexible Deliveries

free deliveries

As entregas e as condições a elas associadas continuam a ser um momento decisivo para efectuar a compra ou não.

O abandono dos carrinhos de compra pode estar relacionado com o preço final do produto ao incluir os custos de entrega e também com a insatisfação dos tempos da mesma.

As tendências apontam para acções mais flexíveis e convenientes durante as entregas, usando novas tecnologias como a IA, robótica e ou a IOT.


9. Business Intelligence

Business Intelligence

O business intelligence é um conjunto de métodos, processos, tecnologia e instrumentos capazes de converter dados em informação. Posteriormente são avaliadas todas essas informações como o que os Clientes procuram, quando o fazem, em que condições e dispositivos, que gama de produtos temos disponível (ou não), entre outros.

Desta forma é possível tomar decisões cada vez mais rápidas, assertivas, informadas e, essencialmente, consequentes para o objetivo estipulado.

Fonte: ISEG Executive Education, Ebook e-commerce: 9 tendências de e-Commerce.



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